O custo de um apagão de alguns minutos em um hospital pode ser medido em termos econômicos. Mas o custo mais alto, o da segurança do paciente, não pode ser medido em milhões de dólares ou reais. Os hospitais e centros de emergência requerem geradores confiáveis, com fornecimento de energia que garante a continuidade elétrica em caso de falha na rede. O funcionamento das atividades de um hospital, depende da operação de equipamentos cirúrgicos, monitoramento de pacientes e medicação eletrônica automatizada.
No caso de haver um corte na rede de distribuição de energia, os geradores de energia devem oferecer todas as garantias que irão iniciar no tempo, de modo que dificilmente afetem a atividade em salas de operação, bancos de teste, laboratórios ou instalações de hospitalização.
Parece loucura, mas nem todos hospitais possuem grupos geradores de energia para emergências. Porém o projeto aprovado obriga unidades públicas e privadas a terem equipamento.
A proposta ainda terá que passar pelo Senado, mas já causa polêmica na Câmara, onde deputados divergiram sobre a obrigatoriedade.
O relator da matéria deputado José Linhares (PP-CE) diz que o SUS não tem dinheiro para a compra dos grupos geradores de energia para todo o país.
O projeto é de autoria da deputada Sueli Vidigal. A proposta nº 6627/2009 foi apresentada há dois anos. Obriga os hospitais públicos e privados a instalarem geradores de energia, e chegou a ser rejeitada pelo relator deputado José Linhares. O deputado, que é padre, alegou na Comissão de Seguridade Social e Família que o SUS (Sistema Único de Saúde) não tem recursos financeiros para a compra dos geradores de energia. Como ele é da base aliada, acredita-se que esteja evitando gerar mais despesas para a União.
Já o deputado Alexandre Roso (PSB-RS), discordou do relator e apresentou voto em separado, defendendo a proposta. Com isso o projeto não pode ser arquivado e continua em tramitação.
Depois de ter sido aprovado na Comissão de Seguridade o projeto vai a votação na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) essa semana.
Para o deputado Alexandre Roso, a utilização dos geradores é essencial não só para manter os serviços de energia, mas também para evitar danos em equipamentos “Um paciente internado em uma UTI não pode ficar um minuto sem energia. Além disso, é comum vermos equipamentos inutilizados por danos causados em decorrência da falta de energia”, disse.
Ele lembrou que já é obrigatório a utilização de sistemas alternativos de energia em estabelecimentos de saúde que serão construídos e reformados, portanto, para ele é necessário que as unidades já construídas também se adequem a essas exigências.
Fonte: Himoinsa
R7 Geradores
Vila Velha ES
Fabio Gouveia